terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

As lembranças...

Sabe quando seus parentes começam a falar sobre seus antepassados e dizem como eram legais e sobre as coisas que faziam? Bom, isso acontece várias vezes comigo. Normalmente falam sobre meu bisavô por parte de mãe, ele faleceu dois anos antes de eu nascer. E quando minha mãe, minha vó e meus tios começam a falar sobre ele, começo a pensar: “Bem que ele podia ter aguentado mais três anos, para que eu pudesse ver seu rosto e o conhecesse por um ano...”
 Quando começam a falar disso, apenas escuto e imagino meu bisavô, naquela época, brincando e conversando com meus tios e minha mãe. Nessas horas sempre quis poder voltar no tempo, e ver como as coisas eram no passado.
Uma das histórias que ouvi e que consegui imaginar muito bem, foi quando comentaram sobre um de seus aniversários. Quando toda a família se reuniu, jogaram baralho, ficaram com o rosto inteiro pintado (consequência do jogo que havia acontecido), e da felicidade presente principalmente nele, mas também na família!
Uma das coisas que fazem com que eu fique com mais vontade de viajar no tempo, são as fotos, umas das várias fotos que estavam na casa de minha bisavó, eram os dois juntos, de mãos dadas, atrás de uma árvore (sakura), toda florida..!


 Mas como esta crônica não é apenas sobre meu bisavô, quero relembrar de meu avô (por parte de pai). Ele eu conheci, ele tinha algum problema na bexiga (senão me engano), era triste ver ele andando devagar e sempre deitado... O pior é que ele ainda trabalhava, assim como minha avó, eles trabalhavam numa feira, lá, eu só fui uma vez. 
Há mais algumas pessoas que faleceram em minha família, tanto por parte de mãe quanto de pai, mas não vou falar tudo senão fico com o olho todo inchado de tanto chorar (e tenho que ir para a escola).
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Meu avô era bem simpático, era gostoso ver um sorriso em seu rosto, sinto falta disso, e me arrependo de não visita-ló sempre que podia... Ele faz falta... Acho que não apenas pra mim, mas para meu pai, meu tio e minha avó. Mas tenho boas lembranças dele, como dá vez em que ele me ajudou a plantar flores em sua casa, ou dá vez em que foi em meu aniversário, entre outras. Umas das piores lembranças foi quando faleceu, eu não pude ficar, senão me engano foi por causa de minha idade, mas sei que consegui me despedir. 

O bom é que tudo isso pode ser curado com as boas lembranças que você terá pela vida inteira, nunca esquecendo de todos que foram e que são importantes para você..!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O Desespero!


Umas das experiências mais legais da minha vida foi ir ao Rancho Ranieri, mas a mais legal mesmo, não foi essa, na verdade foi ficar com duas amigas dentro do chalé  à noite no rancho!
Vocês provavelmente devem estar pensando “ Nossa! Grande coisa ficar no chalé á noite!”. Mas leitores, esperem, esperem... Deixe- me contar essa história direito.
Tudo começou quando uma de minhas amigas estava com dor de cabeça, por isso nossa coordenadora pediu para que eu e as outras duas, a acompanhássemos. Como ela tinha que ajudar os outros professores, sobrou apenas três meninas urbanas em um chalé à noite.
Nós batemos um papo, um longo papo. Até que começamos a ouvir barulhos vindos do banheiro. Nós três nos levantamos e fomos andando, até que nos deparamos com bicho grande e verde na parede, sabíamos que não era um sapo, mas não sabíamos o que realmente era... Como disse, três meninas URBANAS em um chalé, com barulhos e um bicho verde, não daria certo, mas como toda menina com medo de bicho, saímos correndo e fomos para outro chalé.
Chegando no chalé (3), sentamos em uma cama e começamos a dar risada e tentando adivinhar o que era aquele bicho. Ficamos “um pouco” paranóicas que acabamos fechando todas as janelas para termos certeza de que NENHUM bicho entraria naquele chalé! Mas... Ocorreu o seguinte: uma das minhas amigas precisou ir ao banheiro. Sobrou apenas eu e minha outra amiga, eu precisava assoar o nariz, mas não havia papel toalha, então fomos procurando nos banheiros (aqueles espacinhos com o vaso sanitário e o rolo de papel higiênico). No primeiro e no segundo não haviam papel, o terceiro estava ocupado, o quarto também não tinha, mas quando abri a última porta me deparei com um SAPO! UM SAPO!! Grande e nojento! Não gritei, mas fiz uma cara de espanto, com vontade de gritar e logo fechei a porta com tudo.
Avisei as duas mais ou menos assim: “ Um sapo!!” E SÓ. E depois sai correndo junto com uma delas (claro, a que estava me ajudando a procurar papel higiênico) . Já a que estava no banheiro ficou preocupada e começou a gritar “Como assim?? Um sapo?!!”. Nós duas a esperamos bem na frente da porta do chalé, para que pudéssemos correr assim que ela saísse do banheiro.
Depois nós três saímos correndo e voltamos para o refeitório. A coordenadora perguntou o que aconteceu e dizemos apenas que a dor de cabeça da menina havia passado... E foi isso o que ocorreu no meu primeiro ano no Rancho.

Bom, aqui vai uma dica para vocês que vão acampar ou ir para o mato com sua escola ou amigos, quando alguém disser para ficarem SOZINHOS no quarto ou no chalé (principalmente à noite), digam NÃO! Porque realmente, NÃO É LEGAL VER UM SAPO SEGUIDO DE UM BICHO VERDE!


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